O AfroReggae cedeu suas instalações no Cantagalo, Zona Sul do Rio, para uma comunhão entre artistas de diferentes origens, culturas, idades e talentos.

O que se viu foram apresentações espontâneas, guiadas pelo rapper Marcello Silva e pelo DJ Nino, da Banda Dughetto. Os grupos apresentaram os resultados das oficinas do sábado e um pouco do repertório da Mostra. “O objetivo deste encontro era que os jovens se reconhecessem como atores imprescindíveis na transformação social com arte, e que se sentissem parte de um único grande grupo”, explica Angela Nogueira, uma das coordenadoras da Mostra Brasil.

A julgar pela energia e batuque que se ouviu no Cantagalo, a estratégia deu certo e está se refletindo nos espetáculos noturnos. Como disse uma das participantes, ali eram todos timoneiros. Cada um com seu barco, mas seguindo na mesma direção. O que se percebe nos bastidores é que quem participa da Mostra sai fortalecido para seguir adiante e com a crença reforçada no potencial da arte e da juventude como propulsoras de transformação social. O público aplaude – e agradece.